2024: um ano promissor na suinocultura mato-grossense 

2024: um ano promissor na suinocultura mato-grossense 
Publicado em 26/12/2024 às 15:46

Mesmo com a palavra cautela, ainda imperando, na suinocultura mato-grossense, 2024 foi um ano promissor, otimista e de estabilidade para a atividade. Apesar disso, o suinocultor ainda possui muitas dívidas das crises dos anos passados. 

Conforme o presidente da Associação dos Produtores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Frederico Tannure, o produtor tem se preocupado em “deixar a casa em ordem”.

“O produtor tem que reestruturar as suas granjas e pagar as dívidas para fazer novos investimentos”, afirma Tannure. 

Aumento de incentivos fiscais

Um dos grandes marcos da atividade no estado, com o apoio do governo do estado, foi o aumento no valor do crédito presumido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Programa de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Proder) de 50% para 75%. 

Tannure conta ao Canal Rural Mato Grosso que o setor deixou de pagar 12% em animais emitidos fora do estado para abate e engorda e agora, pagará 3%.

“Essa redução proporcionou uma tranquilidade maior para o produtor que precisa fazer essa venda e, ao mesmo tempo, o deixou mais competitivo. Isso deixou a suinocultura mato-grossense mais tranquila com a sua comercialização melhor regulado e o suinocultor melhor remunerado”, explica. 

Todo ano, esse benefício passa por uma renovação e a entidade já garante aos produtores, essa renovação. 

Foto: Acrismat

Expectativas para 2025

A esperança da entidade é que 2025 seja um bom ano, visto o recorde de exportações nos últimos quatro meses deste ano e com o aumento significativo do plantel.

“A Acrismat vai continuar realizando o trabalho de manutenção sanitárias que promovem a qualidade da nossa carne, para manter nossas exportações. Continuaremos trabalhando na redução do ICMS. Estaremos visitando as granjas, para entender a dificuldade do produtor e trazendo debates para buscar as melhores soluções para o dia a dia da suinocultura mato-grossense”, finaliza. 


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