5 dicas da ciência para cuidar da saúde aos 60 anos
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a parcela de pessoas com 60 anos ou mais passou de 11,3% para 14,7%, em 10 anos. A boa notícia é: a população está ficando mais velha! Porém, fazer com que essa longevidade se torne prazerosa é um desafio. Por isso, selecionamos 5 dicas de saúde para seguir aos 60 anos.
Afinal, estar preparado quando a melhor idade “bater à porta”, pode trazer inúmeros benefícios. Desde apreciar os bons momentos em família, a fazer viagens e atividades diárias sem sofrer com dores e fraqueza no corpo. Entenda agora, como alcançar maior vitalidade para viver essa fase da melhor forma.
Leia mais
O que muda no corpo depois dos 60 anos?
De acordo com a ciência, é aos 60 anos que o envelhecimento fica mais evidente. Um estudo publicado na revista Scientific Reports mostrou que é a partir dessa idade que se tornam mais notórios os prejuízos causados pelo envelhecimento no controle da frequência cardíaca em repouso e na aptidão cardiorrespiratória.
Segundo especialistas, aos 60 também ocorrem mudanças na pele e na alteração do colágeno. De forma que a pele fica ainda mais flácida e há uma intensificação na desidratação.
Os sentidos também são afetados a partir dessa idade. Por isso, é comum ocorrer redução na capacidade de perceber gostos doces e salgados dos alimentos e também podem aparecer as dificuldades de identificar odores. Sendo assim, paladar e olfato podem sofrer prejuízos a partir dos 60.
Os geriatras explicam, que após essa idade também é comum o corpo sofrer alterações no controle da postura e do andar, fundamentais para o equilíbrio. Afinal, os músculos e ossos estão ainda mais fracos.
Fatores cognitivos também são afetados, uma vez que os neurônios vão envelhecendo. Ou seja, memória, raciocínio, velocidade de processamento e reflexos tendem a diminuir.
Como cuidar da saúde aos 60 anos?
1. Restaure a sua força muscular
Para evitar o surgimento de osteoporose, o desequilíbrio e perda de força, que podem aumentar as chances de quedas, fortaleça os seus músculos. Então, escolha manter uma rotina de treino físico moderada, sob orientação de especialistas e com a recomendação médica devida.
Caminhadas, hidroginástica, alongamento, dança e musculação são indicadas, pois ajudam no desenvolvimento da flexibilidade, equilíbrio e força muscular. Sem contar que, não são exercícios de alto impacto e são fáceis de fazer.
2. Comece as consultas com um médico geriatra
Sobretudo, essa é uma das principais dicas de saúde para seguir aos 60 anos, pois esse é o profissional que vai oferecer um atendimento integral nessa idade.
O geriatra avalia não apenas a saúde física, mas também a mental e social dos idosos. E isso torna esse tipo de acompanhamento médico essencial para que envelhecimento seja vivido com saúde e dignidade.
3. Não exagere na alimentação
O envelhecimento não precisa ser sinônimo de restrição alimentar. No entanto, é preciso evitar exageros com alimentos gordurosos e industrializados. Contudo, ao seguir um acompanhamento nutricional é possível perceber que há uma infinidade de receitas que cabem dentro das suas refeições.
O Ministério da Saúde incentiva que, nessa fase, as pessoas escolham os alimentos integrais em sua forma mais natural, tais como: arroz, aveia, milho, batata, abóbora, mandioca, dentre outros. Além disso, especialistas orientam a reduzir o sal e o açúcar ainda mais.
4. Não se isole
Uma pesquisa do IBGE apontou que idosos são os mais afetados pela depressão. Sendo o transtorno presente em cerca de 13% da população na faixa dos 60 aos 64 anos de idade. E uma das principais causas, segundo pesquisas, é o isolamento social.
Geralmente, nessa fase, as pessoas podem sofrer mais perdas familiares e de cônjuge. Além disso, nessa idade muitos já estão aposentados e não estão mais inseridos em uma rotina de trabalho diário. Especialistas orientam a procura por atividades sociais, hobbies e lazer para abrir terreno a novos convívios sociais e evitar tal isolamento.
5. Tenha uma motivação para viver
De acordo com Gilberto Godoy, psicólogo especializado em terapia do idoso ao Correio Braziliense, ter uma motivação para viver e atividades agradáveis são essenciais para uma velhice saudável.
O neurocientista americano, Daniel Levitin, também reafirma essa ideia ao dizer que aprender e ter propósitos faz a diferença. Além disso, defende que o bom humor é um antídoto para envelhecer.
Afinal, quando estamos de bem-humorados, acontece a liberação de substâncias como a serotonina no nosso cérebro. O que, por sua vez, traz benefícios para o sono, evita a ansiedade, regula o nosso apetite, ajuda na temperatura corporal e no ritmo cardíaco.