Instagram: imagem só fica boa se conteúdo viraliza; entenda
A qualidade da imagem depende de quantas visualizações e engajamento a postagem receber no Instagram. Pelo menos, para vídeos. É o que disse o head da rede social, Adam Mosseri, num vídeo. “Se algo não for assistido por muito tempo, (…) passamos para um vídeo de qualidade inferior”, explicou.
Para contextualizar melhor, Mosseri disse o seguinte (via postagem no Threads): “De modo geral, queremos mostrar o vídeo na mais alta qualidade que conseguimos… Mas se algo não for assistido por muito tempo — porque a grande maioria das visualizações ocorre no início — passamos para um vídeo de qualidade inferior. E então, se ele for assistido novamente muitas vezes, renderizaremos o vídeo de novo em qualidade superior.”
O Instagram mostra “o conteúdo na qualidade mais alta que conseguimos”, disse o head da rede social. Mas reserva mais recursos para “criadores [de conteúdo] que geram mais visualizações”, escreveu Mosseri em resposta ao post com o trecho citado.
Outros pontos importantes:
- O chefe do Instagram apontou, em resposta a outro usuário do Threads, que a mudança na qualidade da imagem “não é grande”;
- Mosseri também disse que as pessoas interagem com vídeos por conta do seu conteúdo, não a qualidade da imagem.
A Meta, dona do Instagram, projetou, em 2021, que não conseguiria acompanhar o número crescente de vídeos publicados na rede social, conforme apontado pelo site The Verge.
Para preservar recursos computacionais, a empresa fornece codificação mais rápida e básica para novos uploads. Caso a postagem tenha “tempo de exibição suficientemente alto”, recebe codificação mais robusta. É o que explica esta postagem no blog da big tech. Os pequenos que lutem.
Leia mais:
‘Sextorsão’: o crime que preocupa o Instagram
O Instagram anunciou o lançamento de uma campanha que busca aumentar a conscientização de jovens e pais contra o crime conhecido por “sextorsão” (extorsão sexual). Vídeos sobre como identificar o golpe serão exibidos no feed de usuários dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá e Austrália.
“Golpistas motivados por dinheiro têm como alvo jovens adultos e adolescentes ao redor do mundo, ameaçando expor suas imagens íntimas se eles não conseguirem o que querem”, explica a plataforma.
