Abilio defende presidente do PL e acusa Lula: “Um foi preso, cumpriu a pena, e saiu com a pena cumprida, o outro teve um processo anulado” | FTN Brasil

Abilio defende presidente do PL e acusa Lula: “Um foi preso, cumpriu a pena, e saiu com a pena cumprida, o outro teve um processo anulado” | FTN Brasil
Publicado em 02/11/2024 às 7:42

ELISA RIBEIRO

DA REDAÇÃO

O deputado federal Abilio Brunini (PL) defendeu o presidente do seu partido, Valdemar da Costa Neto, em declaração ao programa “Roda de Entrevista” na noite desta quinta-feira (31).

O prefeito eleito de Cuiabá fez uma comparação com o presidente Lula, que teve a condenação anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Abilio, Valdemar não pode receber críticas de petistas pois cumpriu sua pena.

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“Não, de modo algum, primeiro a gente tem que deixar claro o seguinte, o Valdemar é presidente nacional do PL, já foi condenado, foi solto porque cumpriu a pena”, afirmou Abilio. “Junto com ele estava o Lula, hoje era o presidente de novo, quer voltar os dois para a cadeia?”, declarou Brunini.

“É isso que eu falo, um foi preso, cumpriu a pena, e saiu com a pena cumprida, o outro teve um processo anulado, não cumpriu a pena, teve um processo anulado, estava envolvido nos mesmos escândalos, o PT inclusive com Lula era líder de todos os esquemas”, declarou Abilio.

Valdemar da Costa Neto foi condenado a 7 anos de prisão no caso do Mensalão, delatado por Roberto Jefferson. Na época, Valdemar foi autorizado a cumprir a pena em casa. Ele cumpriu 11 meses no semiaberto teve 155 dias da pena descontados por trabalhar na prisão.

Costa Neto foi alvo recente de nova operação da Polícia Federal, a Tempus Veritatis, que investigou tentativa de golpe de Estado. Valdemar foi preso em fereveiro deste ano e teve liberdade provisória concedida após dois dias preso.

O atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve todas as suas condenações anuladas pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, em março de 2021.

Lula era apontado na Operação Lava Jato como líder de um esquema de corrupção na Petrobrás. Na decisão em que as condenações foram anuladas, o STF entendeu que houve parcialidade do juízes e dos promotores do caso, citando ausência de provas para as condenações.