Nova IA da Nvidia pode modificar vozes e gerar sons

Nova IA da Nvidia pode modificar vozes e gerar sons
Publicado em 25/11/2024 às 19:41

A Nvidia apresentou nesta segunda-feira (25) um novo modelo de inteligência artificial voltado para produtores de música, filmes e games. A novidade chamada “Fugatto” consegue gerar músicas, modificar vozes e criar novos sons.

Considerada a maior fornecedora mundial de chips usados ​​em sistemas de IA, a companhia confirmou que ainda não tem planos de lançar a tecnologia publicamente.

Fugatto: o que sabemos sobre a nova IA da Nvidia

  • O nome é uma abreviação de Foundational Generative Audio Transformer Opus 1 e se junta a outras tecnologias mostradas por startups e players maiores como a Meta — que também geram áudio ou vídeo a partir de um prompt de texto;
  • A versão da Nvidia gera efeitos sonoros e música a partir de uma descrição de texto, incluindo sons novos, como um cachorro latindo, por exemplo;
  • O que o torna diferente é sua capacidade de absorver e modificar áudio existente, por exemplo, pegando um verso tocado em piano e transformando-o em um verso cantado por uma voz humana, ou pegando uma gravação de palavra falada e mudando o sotaque;
  • O novo modelo da Nvidia foi treinado em dados de código aberto. A empresa disse que ainda está debatendo se e como lançá-lo publicamente.

Confira no vídeo abaixo o que a nova IA da Nvidia pode fazer:

Bryan Catanzaro, vice-presidente de pesquisa de aprendizado profundo aplicado na Nvidia, declarou que a “IA generativa vai trazer novas capacidades para a música, para os videogames e para pessoas comuns que querem criar coisas”.

Sobre os riscos, o executivo disse que “qualquer tecnologia generativa sempre traz alguns riscos, porque as pessoas podem usá-la para gerar coisas que preferiríamos que não fizessem”.

“Precisamos ter cuidado com isso, e é por isso que não temos planos imediatos para lançar (o novo modelo de IA)”, acrescentou.

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Vale destacar que os criadores de modelos de IA generativa ainda não conseguira determinar formas de evitar o abuso da tecnologia, como, por exemplo, quando um usuário gera informações incorretas ou infringe direitos autorais.