Ministério da Saúde lança Programa Nacional de Vivências no SUS | FTN Brasil

Ministério da Saúde lança Programa Nacional de Vivências no SUS | FTN Brasil
Publicado em 19/12/2024 às 9:29

ELISA RIBEIRO

DA REDAÇÃO

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES),  anuncia o lançamento do Programa Nacional de Vivências no Sistema Único de Saúde (Vivências no SUS), instituído pela Portaria GM/MS nº 6.098 de 16 de dezembro de 2024 .

Publicada nesta terça-feira (17), o programa tem como objetivo oferecer experiências educativas e formativas para estudantes, docentes, trabalhadores da saúde, movimentos populares, sindicais e de controle social, promovendo a integração ensino-serviço-comunidade.

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A iniciativa busca fortalecer a formação de profissionais da saúde alinhada às necessidades do SUS, fomentando práticas colaborativas, o trabalho em equipe e a promoção da equidade nos serviços de saúde. O Vivências no SUS também visa consolidar modelos assistenciais inovadores e apoiar o fortalecimento do Sistema Único de Saúde em todo o território nacional.

“Estamos retomando a essência do Projeto VERSUS , mas ampliando seu alcance para incluir não apenas estudantes, mas também outros sujeitos fundamentais para a transformação da saúde no Brasil. O Vivências no SUS representa um marco para o fortalecimento do SUS e para a formação de profissionais comprometidos com a saúde pública e a equidade”, observou a secretária da SGTES, Isabela Pinto

As vivências vão ocorrer no formato de imersão, na qual o grupo de participantes se reúne na localidade previamente definida e fica integralmente disponível às atividades teórico-práticas-reflexivo-vivenciais. Os cenários para essas vivências podem ser estabelecimentos de saúde na Atenção Primária, Atenção Especializada, Atenção Hospitalar, Gestão, Vigilância, Conselhos de Saúde, movimentos sociais, comunidades especificas dos territórios, etc. A expectativa é que, ainda em 2025, sejam realizadas 100 momentos de vivências, dos quais 70 são para estudantes e residentes, 15 para docentes, 10 para trabalhadores e gestores e 5 para movimentos sociais.

“A formação de profissionais de saúde é profundamente transformada quando essas pessoas têm a oportunidade de vivenciar o SUS em toda a sua complexidade. Esse contato aproxima trabalhadores das necessidades da população, dos desafios da saúde pública e da essência do cuidado. Isso desperta o propósito na atuação dessa força de trabalho, desde o início de sua trajetória”, destacou a diretora de Gestão da Educação na Saúde (DEGES), Lívia Méllo.