O que um bicho de pelúcia milenar, a Sibéria e a criação do Universo têm em comum? Encontrado em 1949 no vale Pazyryk, localizado nas Montanhas Altai, um cisne feito com feltro e lã de rena há cerca de 2,4 mil anos destaca uma crença interessante sobre a origem do mundo.

Entenda:

• Um cisne de pelúcia milenar está ligado a uma antiga teoria sobre a criação do Universo;
• A estimativa é de que o artefato encontrado na Sibéria tenha sido criado há cerca de 2,4 mil anos;
• A pelúcia foi feita com lã e feltro de rena por um povo nômade iraniano que viveu durante a Idade do Ferro (entre 1200 a.C e 550 a.C);
• O cisne está em exposição no Museu Hermitage, em São Petersburgo, na Rússia;
• Ele representa a vida na terra, na água e no ar, referindo-se a um antigo conceito sobre a criação do universo por um cisne, pato ou ganso.

O cisne de pelúcia de quase 30 centímetros de altura foi criado por um povo nômade iraniano que viveu durante a Idade do Ferro (entre 1200 a.C e 550 a.C). O artefato foi descoberto em um túmulo na Sibéria e, além do feltro e da lã de rena, ainda conta com estacas de madeira para sustentá-lo em pé.

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Cisne de pelúcia ilustra teoria sobre a criação do Universo

Atualmente, o cisne de pelúcia está em exposição no Museu Hermitage, localizado em São Petersburgo, na Rússia. A hipótese é de que o artefato tenha sido preso a uma estrutura sobre o túmulo ou a uma carruagem de madeira que também foi, na época, encontrada nas proximidades.

Como divulgado pelo museu, o cisne “simbolizava a vida na terra, na água e no ar, como se unisse as três esferas do universo”, referindo-se a um antigo conceito sobre a criação do universo por um cisne, pato ou ganso.

A escavação que resultou na descoberta do cisne de pelúcia começou a ser realizada na década de 1920, e, graças às temperaturas congelantes da região localizada em altitudes extremas, muitos túmulos também preservaram outros materiais orgânicos – como restos humanos.