Criança perde olho após ser atingida por estilhaços de vape | FTN Brasil
RAVENNA ALVES
DO METRÓPOLES
Uma garotinha perdeu o olho direito após a explosão de um objeto que, segundo seus familiares, seria a bateria de um vape. O caso ocorreu em Dublin, na Irlanda.
Ruby Grainger, de 7 anos, estava caminhando nas proximidades de sua casa quando houve uma explosão ainda sem causas esclarecidas e um objeto atingiu diretamente o rosto dela.
“Tudo o que ouvi foram gritos. Quando ela chegou em casa, senti que estava prestes a desmaiar. O sangue escorria por todo o rosto dela. Eu a abracei e liguei para a ambulância”, contou a mãe da menina, Ciara Grainger, ao jornal Irish Mirror.
A menina foi socorrida e levada às pressas de ambulância para o Hospital Tallaght. Devido à gravidade da lesão, foi transferida na mesma noite para o Royal Victoria Eye and Ear Hospital, onde passou por uma cirurgia de emergência.
“Depois da operação, o médico disse: ‘Temos uma má notícia, tivemos que remover o olho dela’. Eles explicaram que nunca tinham visto um dano tão severo causado por um incêndio. Ela perdeu o olho e toda a órbita. Por uma fração de segundo, a vida dela mudou e a minha também”, relatou Ciara.
Olho destruído por ácido de bateria
Os médicos acreditam que o ferimento foi causado por ácido de bateria, já que o globo ocular da menina estava completamente destruído. Ruby não sentiu nada atingir seu olho, e o tipo de dano não é característico de ter sido causado por um objeto físico.
Após o incidente, a sobrinha de Ciara foi ao local do incêndio e encontrou restos queimados de vários cigarros eletrônicos. “Não temos certeza se era um vape, mas algo explodiu no fogo e atingiu o rosto dela”, explicou a mãe.
Agora, Ruby terá que usar uma prótese ocular. A família espera que ela possa fazer a cirurgia em seis semanas, se estiver totalmente recuperada. “O olho esquerdo também está roxo e inchado, e os médicos disseram que há uma pequena chance de ela perder a visão desse olho também, mas ainda precisamos acompanhar. Ela também terá que frequentar uma escola especial para crianças com deficiência visual”, disse Ciara.
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A mãe busca justiça para a filha, mas reconhece a dificuldade de encontrar o responsável pelo incêndio, comparando a tarefa a “procurar uma agulha no palheiro”.