Deputados se unem na ALMT para revogar “toda a Lei da Pesca” e adversário acusa Abilio de “piorar a vida dos pescadores” | FTN Brasil

Deputados se unem na ALMT para revogar “toda a Lei da Pesca” e adversário acusa Abilio de “piorar a vida dos pescadores” | FTN Brasil
Publicado em 24/10/2024 às 1:14

ELISA RIBEIRO

DA REDAÇÃO

O deputado estadual e candidato a prefeito Lúdio Cabral denunciou, nesta quarta-feira (23), na Assembleia Legislativa, a farsa articulada pelo candidato Abílio Brunini contra os pescadores profissionais e artesanais. Lúdio mostrou que um projeto de lei apresentado por aliados de Abilio não iria revogar a “Cota Zero” ou “Transporte Zero”, apenas criar mais uma confusão jurídica e manter a pesca proibida em Mato Grosso.

“Eu estou ao lado dos pescadores desde o início, defendo eles há cinco anos. O Abílio nunca fez isso, nunca defendeu os pescadores e agora apresenta o projeto a poucos dias da eleição… essa é a primeira malandragem. Oportunismo eleitoreiro. O projeto que eles apresentaram é uma maldade maior, porque não estão propondo a revogação da lei da pesca. Estão revogando a lei que proíbe 12 espécies. O projeto deles é para proibição de 100% das espécies. Olha o tamanho da malandragem, da hipocrisia, da maldade, da irresponsabilidade, do Abílio e dos deputados que apoiam ele”, afirmou Lúdio à imprensa.

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Lúdio assinou – junto dos deputados Wilson Santos (PSDB) e Valdir Barranco (PT) – um substitutivo ao projeto de lei nº 1669/2024, proposto pelo deputado estadual Faissal Calil a pedido de Abilio na semana passada. O substitutivo, de autoria de Wilson, revoga tanto a lei nº 12.197/2023, que criou o Cota Zero, quanto a lei nº 12.434/2024, que restringiu a proibição da pesca a 12 espécies – as de maior valor comercial e alimentar.

Depois que Lúdio denunciou na tribuna a manobra do projeto, os deputados aliados de Abilio pediram a retirada de pauta do PL nº 1669/2024.

Wilson Santos também apresentou um requerimento para que a tramitação aconteça em regime de urgência, mas os deputados ligados a Abilio não quiseram assinar, confessando que a manobra era puramente eleitoreira.