Governo entra com recursos para prejudicar pagamento de 1/3 de férias para contratados, divulga Sintep-MT | FTN Brasil
PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na última sexta-feira (04), a Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso entrou com recursos extraordinário e especial para postergar o pagamento de 1/3 de férias e férias proporcionais aos professores contratados. Essa ação busca levar a questão para instâncias superiores, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), desafiando uma decisão favorável ao Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep-MT). Essa decisão, originada de uma ação coletiva de 2019, garante o pagamento de débitos atrasados referentes a férias de 2014 a 2024.
Para o Sintep-MT, a medida adotada pelo governo de Mauro Mendes representa mais uma tentativa de calote contra os educadores da rede estadual. Os recursos apresentados são vistos como uma reação do governador ao anúncio em redes sociais de que “resolveria o problema dos interinos”.
O sindicato critica a escolha do governo em seguir uma abordagem política e midiática, enquanto busca contestar judicialmente direitos e políticas já consolidadas na educação do estado. Maria Celma Oliveira, secretária de assuntos jurídicos do Sintep-MT, expressou a preocupação de que, mesmo após a vitória judicial que assegurou o pagamento de 1/3 de férias e férias proporcionais para os contratados, o governo continua a dificultar a vida dos servidores da educação.
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“Mesmo diante da sentença ganha para pagamento de 1/3 de férias e férias proporcionais, para contratados, o governo Mauro Mendes insiste em dificultar a vida dos servidores da educação”, acredita a secretária de assuntos jurídicos do Sintep-MT, Maria Celma Oliveira.
Conforme a direção do Sintep-MT, a medida é arriscada para os trabalhadores da educação estadual, que já tomaram calote do próprio governo Mauro Mendes quando usou como artifício para não cumprir a Lei 510/2013, o argumento de que se tratava de um acordo com gestões passadas.