O que é imunodepressão e como se proteger dos riscos?
Você sabia que a diminuição da resposta imune de cada paciente pode ser decisiva na hora de tomar vacinas? Pois bem, dependendo das condições apresentadas no sistema imunológico, há algumas vacinas que não podem ser aplicadas em pessoas em condição de imunodepressão.
Isso acontece porque pacientes imunocomprometidos não podem entrar em contato com agentes infecciosos vivos, uma vez que correm alto risco de desenvolver quadros graves das doenças que pretendiam evitar. Mas, o que é imunodepressão exatamente? Entenda a seguir.
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O que é imunodepressão?
Sabe quando pegamos um resfriado e passado alguns dias, nosso organismo se estabelece e “estamos prontos para outra”? Isso não acontece com alguém com imunodepressão, uma vez que essa pessoa apresenta uma condição de saúde limitada a um quadro mais frágil.
Geralmente, um paciente imunodeprimido é aquele cujo sistema é fragilizado por certas condições, podendo apresentar risco aumentado para doenças infecciosas. Nesse caso, estão os pacientes com alguma doença crônica mais grave, como o HIV, ou pacientes transplantados (de órgãos sólidos, os transplantados de células-tronco hematopoiéticas), além de portadores de doenças reumatológicas e autoimunes.
Quais riscos a imunodepressão oferece ao paciente?
Além dos riscos em volta da condição determinada do paciente, pessoas que entram no quadro de imunodepressão devem ter uma atenção maior na hora da vacinação.
Embora tenham a necessidade de manter o calendário de vacinas em dia para se proteger, é preciso seguir maiores cuidados do que a população em geral. Como consultar um profissional médico antes de tomar uma vacina, por exemplo. Uma vez que alguns imunizantes vivos atenuados podem aumentar riscos para imunodeprimidos.
Por outro lado, esses pacientes podem tomar as outras vacinas classificadas como inativas, porém a sua eficácia pode ser menor dependendo do grau de imunodepressão do indivíduo. Contudo, é possível tomar as demais medidas para evitar o contágio desse paciente com tais doenças, como imunizar as pessoas que fazem parte do seu convívio. Afinal, uma vez contaminado, o paciente imunodeprimido podem apresentar quadros mais graves das doenças do que alguém saudável.
Quanto as vacinas da Covid-19, segundo a Dra. Eliane Matos dos Santos, médica da Assessoria Clínica de Bio-Manguinhos/Fiocruz em declaração ao Invivo – Museu da Vida, as primeiras pesquisas feitas nessas populações têm mostrado que os imunizantes são seguros e eficazes também nesses grupos.