Reprodução: PC-GO

PAULA VALÉRIA

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio das equipes das Delegacias de Polícia de Orizona (GO) e Vianópolis (GO), localizou na manhã deste sábado (06) o corpo da jovem Daiara Talyssa Fernandes da Cruz, de 21 anos. Ela foi vítima de feminicídio qualificado e ocultação de cadáver, crimes supostamente praticados por seu então companheiro, um empresário de 34 anos, que está preso desde o dia 1º de julho deste ano.

A descoberta do corpo ocorreu após receberem informações sobre a possível localização da vítima. As equipes foram direcionadas a uma propriedade rural situada a mais de 26 km de Orizona, onde encontraram o corpo. O suspeito, que trabalha com desmatamento e construção de barragens utilizando tratores e escavadeiras de grande porte, teria utilizado esses recursos para ocultar o corpo. A investigação continua com a realização de perícias no local e outras diligências para esclarecer todos os detalhes do caso.

Após receber informações, na tarde de sexta-feira (5), de onde possivelmente poderia ter sido ocultado o corpo da vítima, a qual fora vista pela última vez com o seu então companheiro (o investigado), no dia 10 de março de 2024, numa propriedade rural situada há mais de 26 km de Orizona, as equipes da Polícia Civil se dirigiram ao local e, de imediato, constataram a veracidade da informação, pois o suspeito trabalha com desmatamento e barragens utilizando tratores e escavadeiras de grande porte.

Assim, no sábado, com apoio da Prefeitura de Orizona, deu-se início à escavação no local, mas houve a necessidade de buscar uma máquina maior, uma vez que a “cova” onde o corpo da vítima foi “enterrado”, ficava há cerca de 5 metros da superfície. O corpo foi localizado enterrado e enrolado em um tecido. Em seguida, foi encaminhado ao IML para fins de exame cadavérico e identificação. Ressalte-se que a carteira de identidade foi encontrada junto ao corpo e os pertences da vítima foram reconhecidos por seus familiares.

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A Polícia Civil irá, a partir de agora, caminhar para a conclusão da investigação, após mais de três meses de investigação, já que as provas colhidas apontam para a ocorrência dos crimes mencionados supostamente praticados pelo então companheiro da vítima, quanto à motivação e eventual participação de terceiros nos delitos investigados.