Polícia Civil prende cinco pessoas em flagrante por extorsão a moradora de Confresa | FTN Brasil
PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na sexta-feira (13), a Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Confresa, realizou a prisão de cinco pessoas durante a Operação Socius Rapina. Elas estavam envolvidas em uma associação criminosa que praticava extorsões e receptação contra uma moradora da cidade, sendo uma das presas a mãe da própria vítima. Além disso, foi cumprido um mandado de prisão contra um homem de 67 anos, que estava foragido desde 2006, acusado de latrocínio.
A investigação teve início após uma vítima procurar a delegacia e relatar que foi extorquida pela própria mãe, usuária de entorpecentes. Segundo a vítima, a mãe foi até sua casa acompanhada de suspeitos armados e, durante a ação, um valor foi extorquido e depositado na conta de um dos suspeitos. Além disso, a mãe da vítima teria vendido o celular da filha em um ponto de tráfico na cidade.
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Após esses eventos, os suspeitos entraram em contato com a vítima, ameaçando matá-la caso não pagasse o valor exigido, alegando que a mãe da vítima estaria em cárcere privado.
Rapidamente, a equipe da Derf de Confresa identificou a casa onde a usuária estava supostamente sendo mantida e verificou que a mãe da vítima, na verdade, se juntou aos outros criminosos e mandou mensagens para as duas filhas inventando que estava sendo mantida em cárcere privado para extorquir a vítima. A suspeita também vendeu o celular e a bicicleta da filha aos criminosos para comprar drogas e bebidas alcoólicas.
Durante as diligências para esclarecer os fatos, a Polícia Civil prendeu em flagrante cinco pessoas envolvidas no crime, sendo três homens e duas mulheres. A operação também resultou na descoberta de um homem com mandado de prisão em aberto pela Comarca de Arenápolis, acusado de roubo seguido de morte em 1996. A prisão dele estava expedida desde 2006.
Os cinco presos em flagrante foram autuados pelos crimes de extorsão, associação criminosa e receptação.
O nome da operação, Socius Rapina, faz referência aos parceiros envolvidos em crimes patrimoniais, refletindo a associação criminosa responsável por atos como extorsão e receptação de bens furtados.