O governo do Reino Unido anunciou nesta segunda-feira (14) um investimento de £ 6,3 bilhões (R$ 45,9 bilhões pela cotação atual) por quatro empresas americanas que pretendem abrir data centers no país pelos próximos cinco anos.

Esse é mais um passo do Departamento de Ciência, Inovação e Tecnologia da Grã-Bretanha no plano de atrair companhias que buscam infraestrutura para abrigar escritórios focados no desenvolvimento de produtos relacionados à inteligência artificial.

Por enquanto, o montante é uma promessa: o governo disse que recebeu um “voto de confiança” da operadora de data center CyrusOne, da empresa de software em nuvem ServiceNow, da empresa de data center CloudHQ, e da provedora de computação em nuvem CoreWeave.

“Os data centers impulsionam nossas vidas cotidianas e impulsionam a inovação em setores em crescimento como a IA. Líderes de tecnologia do mundo todo estão vendo a Grã-Bretanha como o melhor lugar para investir no desenvolvimento de IA”, disse o secretário de Tecnologia, Peter Kyle.

Os planos da CyrusOne incluem a operação de data centers no país até o quarto trimestre de 2028. Já a ServiceNow vai abrir escritórios em Londres e Newport nos próximos cinco anos. A CloudHQ pretende abrir centros operacionais em Didcot e Oxfordshire, enquanto a CoreWeave pretende investir em infraestrutura de nuvem de IA.

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Investimentos a longo prazo

No mês passado, o governo britânico anunciou que a gigante Blackstone também se comprometeu a investir £ 10 bilhões (R$ 72,8 bilhões pela cotação atual) no país, assim como a Amazon Web Services informou investimentos de £ 8 bilhões (R$ 58,2 bilhões) na construção, manutenção e operação de data centers no Reino Unido pelo período de cinco anos.

Recentemente, a secretaria de Tecnologia britânica classificou os data centers como “Infraestrutura Nacional Crítica”, dando ao setor “maior suporte governamental para se recuperar e antecipar incidentes críticos, garantindo que a indústria permaneça segura e estável”.

Em julho, o empreendedor Matt Clifford foi nomeado para colocar em prática o Plano de Ação de Oportunidades de IA, que vai definir como a tecnologia poderá ser usada pelos setores público e privado em território britânico.