Saiba tudo sobre astronomia ancestral no Olhar Espacial

Saiba tudo sobre astronomia ancestral no Olhar Espacial
Publicado em 29/11/2024 às 14:29

Uma petição online busca apoio para a criação do Memorial Astronômico de Alcântara, no Maranhão, com foco na valorização do conhecimento astronômico dos povos indígenas e quilombolas da região.

De acordo com o documento, a escolha de Alcântara é estratégica, já que o local abriga o Centro Espacial de Alcântara, essencial para o Programa Espacial Brasileiro. Isso reforça a importância de unir tradição e ciência moderna.

Crédito: Reprodução Internet

Além disso, a iniciativa visa fomentar o astroturismo, um segmento em expansão que pode trazer desenvolvimento econômico sustentável para a região, promovendo a popularização da astronomia e a preservação do céu noturno.

Organizações como a Sociedade de Astronomia do Maranhão e o Clube de Astronomia de Brasília (CAsB) pedem apoio de autoridades, instituições educacionais e da comunidade científica para viabilizar o projeto. Segundo os idealizadores, o Memorial fortalecerá a identidade cultural local e contribuirá para uma sociedade mais inclusiva, na qual o conhecimento tradicional é reconhecido e valorizado.

Olhar Espacial recebe especialista em astronomia cultural

Para falar sobre esse projeto, mas especialmente sobre a cultura astronômica dos povos ancestrais daquela região, o Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (29) recebe o professor Rodrigo Araújo Magalhães.

O astrônomo Rodrigo Araújo Magalhães é o convidado desta sexta-feira (29) do Programa Olhar Espacial. Crédito: Arquivo Pessoal

Formado pela Universidade de Brasília e professor do ensino médio, ele é membro do CAsB e da Associação dos Astrônomos Amadores da Bahia (AAAB). No último Encontro Nacional de Astronomia (ENAST), participou da mesa sobre Astronomia Cultural. 

Magalhães é um dos autores da petição pública para a construção do Memorial Astronômico de Alcântara e autor do livro Ybaka – O Céu Tupinambá, uma obra que mostra como na virada do século XVI para o XVII a astronomia tupi chama a atenção dos viajantes europeus por sua sofisticação e complexidade.

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Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTubeFacebookInstagramX (antigo Twitter)LinkedIn TikTok