Sementes da inovação edição soja elencou 22 gargalos na cadeia sementeira de MT
A escolha de cadeias produtivas específicas, para o levantamento de desafios e busca de soluções que se conectam. O projeto ‘Sementes da Inovação: edição soja 2024’ do Instituto AgriHub, reuniu 25 sementeiras do estado para elencar os principais gargalos do setor e, posteriormente, aliar a tecnologia aos negócios.
O projeto teve o apoio da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat).
Conforme a gerente de Inteligência e Novos Negócios do AgriHub, Laís Oliveira, ao Estúdio Rural desta semana, 22 desafios foram detectados. Desse total, três foram considerados mais urgentes.
“Ao reunir essas sementeiras, o desafio foi ter um grupo focal que pudesse pegar toda essa parte da cadeia produtiva de sementes de soja apesar de ser um grupo mais controlado. O que a gente priorizou nesses três desafios foi a amostragem não representativa do lote, falta de rastreabilidade dos documentos das sementes na logística e o ponto ótimo de colheita”, diz.
Quando os desafios são afunilados o monitoramento fica mais viável devido a celeridade dos processos. Laís conta que focar no que é mais importante traz uma solução mais precisa e eficiente para as dores que as sementeiras apresentam.
Para a continuidade do projeto, seis startups foram selecionadas para se conectarem com as sementeiras. “Isso gerou negócios e a gente monitora esse relacionamento junto com os participantes. A gente indica tanto para a empresa quanto para as startups. Falamos que trazemos tecnologias que sejam adaptadas à realidade mato-grossense”.
O relatório ainda será publicado pelo AgriHub.
Segunda edição é focada na pecuária
Mato Grosso é o estado com o maior rebanho bovino do Brasil. Pensando nisso, a segunda edição do projeto ‘Sementes da Inovação’ foca na pecuária com o objetivo de reunir pecuaristas e entidades que representem o setor para levantar, discutir, mapear e priorizar as principais dores nas fases de cria, recria e engorda.
Nesta edição, o projeto do AgriHub conta com o apoio da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).
“Eu acredito que quando fazemos o levantamento generalista ele nos direciona. Já sabíamos que dois dos problemas levantados, eram ligados à pecuária e quando a gente filtra e seleciona ao público alvo, sem dúvidas, temos uma maior delimitação do problema para buscar soluções”, pontua Laís.
O projeto já começou e está na segunda fase. Confira mais aqui.
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